terça-feira, 3 de dezembro de 2013 0 comentários

A Contadora de História

Capítulo 2

Já era noite e eu mal podia esperar dar oito horas para sair com o cara mais
gato da faculdade. Não sei se serviu, mas com a opinião do meu querido pai
e do meu amado irmão, usei um vestido justo na cintura e solto embaixo,
na cor preta. Um salto agulha, também preto, mas com um pouco de brilho.
Maquiagem mais simples, apenas para acentuar meu rosto. “Filha, tem um
rapaz na porta”, gritou meu pai.Sim, era o Nick. Desci as escadas o mais
rápido que pude. Ele estava maravilhosamente lindo. Camisa pólo, num tom
agradável de azul com branco. Nunca o vi tão lindo.

- Você está... linda, Chloe. – As palavras quase não lhes saíram da boca.

- Obrigada, Nich, é gentil da sua parte dizer isto.

Ficamos parados, olhando um para o outro, sem dizer nada. Até que...

- Então... Vamos?

- Sim, claro. – Despedi-me dos meus pais.

O lugar ao qual me levara era incrível. Não era muito cheio, mas bastante
agradável. Sentamo-nos, pedi comida italiana. Sim, adoro massa, e adoro a
Itália também. Vinho nem se fala.

- E suas aulas, como estão? – Perguntou-me gentilmente.

- Ah, está dando para levar. E as suas? Conte-me!

- Também acredito que dê. Só tenho que ler 2 livros este final de semana,
cada um com 300 páginas. Mas estou bem.

Rimos, parecendo duas crianças rindo de outra caindo.

- Mas então, Chloe, conte-me mais sobre você.

- O que exatamente você quer saber?

- Ah, não sei. Deixe eu ver... Por exemplo, sobre os seus romances.

- Bem, nem sei o que dizer. Nunca me dei bem com esse lance de
relacionamento. – Um silêncio fincou no ar. – Enfim, é uma longa história.

- Tenho todo o tempo do mundo. – piscou.

Comecei a contar-lhes sobre o meu último relacionamento. Também
contarei a vocês, não se preocupem. Comecei a gostar de um rapaz – óbvio,
Chloe – e este era um cara realmente incrível. Por dentro e por fora.
Gostava de brincar, estar com os amigos, sair, e sempre foi presente na
família. O conheci através de algumas amigas minhas, num baile ainda no
colegial. Conhecemos-nos, dançamos, e, depois, ele me levou ao
estacionamento. Não sou nenhuma burra, fui sabendo o que iria acontecer.
E aconteceu. Nós acabamos nos beijando. Não passou disso, claro.

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